Descrição do projeto:

O projeto “Solar Solidário” tem por objetivo a implementação de paineis solares em bairros pobres em Portugal, Brasil e Espanha. O primeiro local, em Portugal, onde vamos estar a implementar estes paineis será no bairro do Alto da Cova da Moura, na Amadora em Lisboa. A oferta irá consistir na instalação de 1 painel solar para produção de energia (fotovoltaico com 1,5kWh de produção diária) + uma oferta complementar de 1 frigorífico combinado LG para os moradores selecionados. Prevemos distribuir esta oferta a 300 famílias e estimamos que isto possa gerar uma poupança de energia que vai dos 130€ aos 250€ por ano.

Vamos trabalhar especificamente com 4 associações que já estão atualmente no local: Associação de Solidariedade Social, Nasce e Renasce, Moinho da Juventude e Associação de Moradores

Desafio ao voluntário: 

Estar numa das associações, no local, e captar as inscrições das pessoas no bairro através de preenchimento de dados em app (que construimos para o efeito) e prestar os esclarecimentos necessários. Existirá uma sessão remota prévia para explicação do processo integral e esclarecimento de dúvidas. A segurança dos voluntários é naturalmente garantida. Lembra-te: o voluntariado traz benefícios ao nível pessoal, profissional e social e amplia a compreensão das desigualdades existentes na sociedade.

Aspetos práticos:

1. A ação ocorrerá em 2 fins de semana: 11 e 12 de Fevereiro + 18 e 19 de Fevereiro
2. Turnos de 4 horas, por voluntário: 10h às 14h ou das 14h às 18h
3. Tarefas a executar:
   1. - Receber as pessoas que se deslocarão às associações para se candidatarem à oferta
      1. - Inscrever as pessoas no processo
         1. - Garantir a assinatura dos documentos legais
         2. - Prestar os esclarecimentos necessários
         3. 
            

Enquadramento do bairro

Este bairro surge da ocupação de terrenos privados abandonados desde os meados dos anos 60 e atualmente, apesar de ser considerado ilegal, tem as infraestruturas necessárias para a implementação deste projecto, nomeadamente ao nível dos telhados (a maioria é com telha) e ligação à rede elétrica de forma legal (existem 830 casas com códigos de ponto de entrega devidamente certificados pela E-Redes). O bairro começou por ser ocupado por retornados das ex-colónias, que organizaram as ruas e a construção das casas no bairro de uma forma relativamente estruturada mas verifica-se alguma fragmentação nessa organização noutra parte do bairro, com um traçado mais tortuoso de ruas estreitas e casas encavalitadas, formando um labirinto apertado. Este bairro tem uma componente cultural bastante ativa, fruto da multiculturalidade existente.