Os quatro tão esperados dias de folia estão chegando. Como diz a marchinha, "é uma alegria infernal", mas entre confetes e serpentinas, no meio da diversão da maioria, há crianças trabalhando, o que é crime, e até mesmo sofrendo violência. Os foliões devem estar atentos a casos assim e denunciá-los.

Porém, como fazer isso enquanto se pula e dança? Para facilitar a tarefa, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência) usou a tecnologia e criou um aplicativo.

O Proteja Brasil está disponível em Iphones e celulares com sistema Android e funciona de forma simples. Presenciou um problema? Bote a boca no trombone, ou melhor, a mão no teclado e marque no mapa do app sua localização e descreva o problema.

Fácil, né? Mas, denúncia feita, o que fazer? Aí entra outro ponto legal do aplicativo. Além de oferecer contatos de autoridades responsáveis, como delegacias e conselhos tutelares, a tecnologia permite liga o usuário, se ele desejar, ao Disque 100, a central de atendimento gratuita da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

O aplicativo ainda informa nome e endereço de instituições sociais de renome para que você entre em contato com elas, caso ache necessário.

Só o Disque 100 recebeu, em 2013, 14 denúncias por hora, um número muito grande. O número de casos pode ser maior, pois muitos não comunicam o que acabam de ver.

“Se os cidadãos não denunciarem situações que caracterizam violações de direitos, nunca daremos um basta a essas práticas inaceitáveis", diz Casimira Benge, coordenadora da área de Proteção do Unicef no Brasil. "Por isso, contamos com o apoio de todos na divulgação desse aplicativo. Mudar essa situação está nas mãos de cada um de nós."

Faça sua parte. No carnaval e depois dele, comunique qualquer tipo de violência contra a criança e o adolescente que presenciar. É fundamental para que a alegria seja permanente.