​A receita é simples: acumule um pouco de água parada e adicione calor. Pronto, está tudo pronto para a propagação do Aedes Aegypti, mosquito responsável pela transmissão de doenças como a Dengue e o Zika Vírus.

Com os diversos casos anunciados das duas doenças nos últimos meses, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou a criação de um Comitê de Emergência para orientar a população a lidar com a doença.

A EDP já atua na consientização e cuidados quanto à propagação do mosquito, e apoia o Dia D de Combate ao Aedes Aegypti. Em São Paulo, no dia 13 de fevereiro, o exercíto brasileito irá colaborar com o multirão para combater os focos que acontecerão nos parques Villa-Lobos, Água Branca, Candido Portinari e Guarapiranga. No Espírito Santo o multirão também conta com a ajuda do exercíto.

O principal objetivo da ação é mobilizar a população e eliminar os focos do mosquito nos dois estados.

Aproveite para denunciar os focos da doença em São Paulo, basta clicar aqui.

Conheça os sintomas de cada doença (clique nas imagens para ampliar):

A prevenção é muito importante, por isso combater os pontos focais de criação e evitar o acúmulo de água parada são atitudes que devemos tomar continuamente para que esse mal não chegue até a sua casa.

Vacina e repelente

Recentemente, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que no primeiro semestre de 2016 estará disponível nas clinicas e alguns postos de saúde a vacina contra a Dengue, que combate diretamente os sintomas da doença, mas enquanto o benefício não chega à população outra solução está acessível nas prateleiras dos mercados e farmácias: os repelentes.

Existem versões fabricadas com diferentes tipos agentes:

- A base de Icaridina: os repelentes com esse componente são os mais procurados. O período de proteção varia entre 8 e 10 horas e pode ser usado em crianças a partir de 2 anos.

- A base de DEET: é o mais fácil de encontrar. Pode ser usado em crianças com mais de 2 anos e não deve ser aplicado mais de três vezes por dia.

- A base de IR 3535: a Anvisa permite que seja usado em crianças com mais de 6 meses, mediante orientação do pediatra. Protege por até 4 horas.

Como usar?

O ideal é espalhar o produto por igual nas áreas expostas do corpo, exceto nas mãos. Após a aplicação, lavar as mãos. Não há necessidade de passar o repelente nas partes da pele que ficarão cobertas por roupas.

Lavar antes de dormir

Não durma com repelente na pele. A exposição da pele ao produto por um período muito longo, favorece uma absorção em excesso, que gera alergias e irritações. Para dormir sossegado o ideal é usar telas de proteção nas janelas ou mosquiteiros.

O que não funciona?

Repelentes a base de citronela não têm eficiência cientificamente comprovada e evaporam rapidamente. Os aplicativos de celular com ultrassom que só é percebido pelo mosquito, também não é um método confiável.